quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EM HOMENAGEM AO OUTUBRO ROSA ALGUNS DADOS SOBRE AS MULHERES CONTABILISTAS NO CEARÁ E NO BRASIL

HOMENS ENFRENTAM CONCORRÊNCIA FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO

Os tempos mudaram e não é de hoje que as mulheres refletem no mundo corporativo a revolução feminista ocorrida anos atrás. A visão de uma mulher ocupada apenas com o serviço doméstico e filhos, deu lugar a uma promissora busca por um espaço fora de casa em uma atividade remunerada e onde fosse possível empregar todo o potencial e inteligência que possui.
A consultora e professora universitária de Recursos Humanos Rita Alonso explica que o surgimento da pílula anticoncepcional trouxe à mulher a possibilidade de controle da natalidade abrindo o precedente da “busca de novas oportunidades de trabalho”. O próprio mercado entendeu o quanto elas poderiam ser úteis e lucrativas no desempenho de atividades, antes privilégio apenas dos homens, ao reconhecerem que profissionais do sexo feminino carregam “a visão mais amplificada e a sensibilidade no trato no relacionamento interpessoal”, como afirma Alonso. 
A área contábil é um exemplo da participação maciça das mulheres no mercado de trabalho. De 1950 para cá, a atuação feminina na profissão saltou de 4,3% para 37% em todo Brasil e apenas na capital paulista elas já representam 39 mil mulheres, o que equivale a 34%, conforme dados divulgados pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade), em dezembro de 2009. O presidente da entidade, Juarez Domingues Carneiro, opina a respeito dessa tendência: “há algum tempo me questiono qual é o segredo das mulheres para fazer tantas coisas ao mesmo tempo e de forma tão perfeita, seja no trabalho, na família ou na comunidade”. Com competência profissional comprovada, a tecnologia tem sido uma importante aliada das mulheres na tentativa de administrar igualmente bem a família. A consultora Rita Alonso cita que a existência de “celulares, câmeras dentro das creches e salas de aula para monitorar os filhos” colaboram na tarefa de acompanhar o dia a dia da prole.
A outra batalha que o universo feminino trava com o meio corporativo é a igualdade na remuneração, que ainda privilegia os homens. Mas essa desigualdade pode estar com os dias contados, pois, segundo Rita Alonso, a tendência é o mercado se ajustar à intensa e igual participação das mulheres nas atividades profissionais.

Fonte do Artigo: CRC-SP Mulher.


No Brasil, dos 491.494 Contabilistas registrados, 202.378 ou 41,17% são mulheres, sendo 134.200 Contadoras e 68.178 Técnicas em Contabilidade. Dados atualizados diretamente do site do Conselho Federal de Contabilidade. 

No Ceará de acordo com dados do CRC-CE até inicio de setembro de 2013, dos 7.371 Contadores Registrados  no Estado, 3.455 são mulheres o que representa 46,9% dos profissionais ativos. Técnicos  em Contabilidade temos 4.699 com registro, sendo destes 1.493 mulheres que representa 31.8% no Estado. De fato as mulheres tem papel importante e participativo na Contabilidade do Estado do Ceará, para reforçar essa afirmação temos no quadro de Direção do CRC-CE a Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissional Clara Germana Campos e Coordenadora de Ações Institucionais Francisca Augusta Barbosa.

Com esses fatos faço uma convocação as nossas mulheres contabilistas que assim como as companheiras do Estado de São Paulo que criaram o CRC Mulher unificando suas forças e ações em prol do sexo feminino na classe, também tenham uma iniciativa semelhante para serem cada vez mais fortes no nosso Estado.




Fonte Dados do CRC-CE:


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